segunda-feira, 20 de julho de 2009

Resposta pública à gripe; segundo a TV

Quando epidemias atingem as massas o problema é do governo, certo? Pelo menos é o que diz a TV. As pesquisas e vacinas são manipuladas em institutos públicos, como o Oswaldo Cruz, para serem distribuídos à população. Os hospitais de referência são os regionais e municipais (públicos). Os serviços que páram para evitar a proliferação viral, são os de atendimento básico como educação, transporte e saúde (públicos). Mas como a nossa gripe é importada, a favela tá de boa (ou não). Conforme noticiou a rede Record na semana passada, "a situação é tão alarmante" que hospitais particulares foram autorizados a atender pacientes com a Gripe A, em salas isoladas e sistemas adequados. Fato incomum.
Só para ilustrar: Há alguns anos Cuba sofreu uma epidemia de conjutivite hemorrágica. Imediatamente o governo proibiu a venda de colírio nas farmácias, obrigando a população a se dirigir aos postos de saúde. Constatada a doença, seguia-se a prescrição da medicação adequada e uma licença de uma semana do trabalho. Resultado: A epidemia foi controlada e terminou rapidamente.

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