Na cobertura das discussões em torno do toque de recolher para Joinville e outras cidades do estado, as emissoras de TV cavam estatísticas para provar a necessidade do cerceamento da liberdade juvenil. Mesmo sabendo que as políticas públicas, ou ausência delas, são, sem dúvida, o problema a ser discutido, índices irrisórios são pinçados para justificar a retirada dos jovens das ruas após às 22h, 23h ou 00h. Dados de ONGs do estado, apontam que menos de dois em cada 1.000 jovens catarinenses são encontrados em ações criminosas, ou como costumam dizer: "em situação de risco". Eis a questão: Por que então não se trata a tal "situação de risco" ou onera-se aqueles que a promovem. Para além do toque de recolher, Luis Carlos Prates propõe a boa e velha bofetada no pé da orelha. Como ontem, quando esbravejou no JA que corrigiria qualquer jovem infrator com apenas cinco minutos em sua delegacia ou escola. Tabefe ou seria alguma mandinga? Se a segunda, eu pagaria pra ver o pajé Partes em ação.
One response to “Receitas reacionárias e pajelança”
Cara, fiquei me coçando pra saber qual é a grande técnica do Pratão. Imagino que, na real, ele é um semideus que trará a pessoa amada em cinco minutos, resolvendo o problema de qualquer vivente que vaga por aí em busca da alma gêmea.
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