A notícia que ninguém quis dar

Organismos internacionais de saúde, inclusive o de informações epidemiológicas do governo norte-americano, estimavam que em 6 da abril (18 dias antes do governo mexicano se pronunciar oficialmente à OMS), cerca de 60% da população da região de La Gloria, padecia de uma nova e atípica enfermidade e já relatavam casos semelhantes à bronquite pneumônica, com forte tosse e febre. Como já havia denunciado Fidel Castro Ruz, em artigo publicado na revista Caros Amigos de junho, o motivo da ocultação da epidemia seria para não adiar a visita de Barack Obama ao México, nos dias 16 e 17 de abril. Prova da existência da epidemia, foi que um assessor da comitiva do presidente estadunidense voltou aos EUA contaminado pela nova enfermidade. A revista Science estima que quando o governo mexicano tornou pública a epidemia, em 23 de abril, já haveria entre 6 mil e 32 mil casos da doença no país.