quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O lado bom

A Rede Internacional de Televisão, canal da Igreja Internacional da Graça, dá uma bola dentro todos os dias à 22h, é o programa Vejam Só. Interessantemente é num canal reacionário que reside um dos programas de debates mais bem estruturados da TV aberta brasileira. Como na noite de ontem em que o tema discutido era a relação homem vs. máquina, ou seja, a máquina substiruirá o homem? Um dos entrevistados era Luis Marcolino, da associação dos bancários de SP, que com enfase levantou a bandeira da democratização da informatização, defendendo que as benesses da evolução tecnológica devem chegar até o usuário final. Segundo os dados do bancário, no ramo financeiro, a concentração da tecnologia tem atinigido cada vez mais negativamente a população. Conforme ele, os custos que os bancos tem com atendimento eletrônico são tão pequenos que não justificam suas altas taxas. Os atendimentos no guichê, no telefone e na internet custam R$ 1,10, R$ 0,60 e R$ 0,10, respectivamente. Os pacotes básicos de serviçoes dos bancos, com suas devidas restrições, atualmente estão na média dos R$ 20,00. Com o fim do tabelamento em 1994, os bancos lucraram cerca R$ 1,4 bilhão. Em 2004 os valores aumentaram trinta vezes, chegando a R$ 34 bilhões. No ano passado, só o Bradesco atingiu R$ 8,8 bilhões. Para Marcolino, as ferramentas de fiscalização ainda ineficazes, quando não omissas, em relação ao sistema bancário. É a mais valia fazendo a festa no sistema bancário.

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